António Saramago Vinhos

Fundada em 2002, e tendo por base um sonho antigo do enólogo António Saramago de produzir os seus próprios vinhos, a nossa empresa assenta em 3 pilares fundamentais: Qualidade, Identidade e Paixão.

QUALIDADE

Porque num mercado tão competitivo, a qualidade é o fator crítico na escolha de um vinho por parte de um consumidor cada vez mais conhecedor e exigente.

IDENTIDADE

Porque fazemos vinhos com identidade, representativos das suas regiões de origem, pois é a identidade que permite produzir vinhos com perfil e complexidade diferentes.

PAIXÃO

Porque o que fazemos, fazemo-lo com paixão, e é essa paixão que nos permite continuar a fazer vinhos com alma.

Apesar de não possuir área de vinha própria, António Saramago consegue, devido à sua larga experiência no setor, descobrir novos vinhos de grande qualidade em pequenos produtores, culminando com a aquisição dos mesmos pela sua empresa após o processo fermentativo (que é seguido por si com o maior rigor e segundo as suas diretrizes), estagiando posteriormente em pipas de carvalho americano e francês já nas suas instalações.

2003

Em 2003 são lançados os dois primeiros vinhos, da colheita de 2001, com o nome de “Escolha António Saramago”, um da região do Alentejo e outro da região da Península de Setúbal. Em 2005, é colocado no mercado apenas o “Escolha António Saramago” 2003, da Península de Setúbal. Este vinho conquista os dois maiores prémios desta região, “Medalha de Ouro” e o prémio de “Melhor DOC Palmela” no “Concurso de Vinhos da Península de Setúbal” 2006.

Aos “Escolha” segue-se o António Saramago Reserva 2005, também dirigido à gama média-alta e um dos ícones da casta Castelão.

2006

Em 2006, é lançado o primeiro vinho da gama “Risco”. Sendo um vinho tinto da colheita de 2005, foi concebido para um segmento de mercado que procurava um vinho típico da casta Castelão com uma excelente relação qualidade-preço. Posteriormente é lançado o “Risco” branco 2009, com o objetivo de alargar o seu portfolio ao segmento de vinhos brancos.

Mais tarde é lançado o “Risco Reserva”, um vinho dirigido para uma faixa de consumidores que apreciam vinhos com madeira.

Algumas das colheitas destas marcas foram galardoadas com prémios de “Boa Compra” pela Revista de Vinhos, pela sua excelente relação qualidade-preço.

2007

Início da exportação de vinhos em maior escala para o mercado brasileiro, através da marca Risco Reserva, tornando-se esta exclusiva para a exportação. Por necessidade de ter um vinho com as mesmas características nesta gama, é criada a marca “Vale do Risco”, direcionada apenas para o mercado nacional;

Esta última marca foi mais tarde descontinuada pelo facto do Risco Reserva ter deixado de ter o estatuto de exclusividade para a exportação;

Atualmente, a empresa exporta para 8 países, de 3 continentes, sendo o mercado brasileiro o mais representativo.

2009

Em 2009, surge o Dúvida 2005, talvez um dos melhores vinhos de sempre de António Saramago, um alentejano distinguido em 2010 com um “Prémio de Excelência” pela Revista de Vinhos – Essência do Vinho.

Devido á sua longa experiência na elaboração de vinhos da casta moscatel, António Saramago cria também o seu próprio vinho. Nasce assim o Moscatel de Setúbal Superior JMS 1993, uma homenagem de António Saramago a seu pai, José Maria, também considerado em 2010 como um d’Os Melhores da Região pela Revista de Vinhos – Essência do Vinho.

2011

Em 2011, são colocados no mercado o Dúvida 2008, premiado como um dos “Melhores de Portugal” da região do Alentejo, e o António Saramago Reserva 2009, premiado como um dos “Melhores de Portugal” da região da Península de Setúbal e com um prémio de “Boa Compra”.

2012

Também em 2012, e no âmbito das comemorações dos 50 anos de carreira de António Saramago, é lançado o Cinquenta AS Tinto 2009, distinguido com o “Prémio de Excelência” pela Revista de Vinhos – Essência do Vinho e classificado por Robert Parker no site “Wine Advocate” com 91 pontos.

Também nesse ano, é colocado no mercado o António Saramago Moscatel de Setúbal DOC Reserva 2007, distinguido com Medalha de Prata no Concurso Internacional “Muscats du Monde”.

2013

Em 2013, tendo como objetivo colmatar um nicho de mercado situado entre a gama Risco e a gama Reserva, é criada a gama António Saramago, também denominada “Colheita”.

Em 2013, são lançados os vinhos Branco e Tinto, sendo que este último foi distinguido com o prémio “Boa Compra” pela Revista de Vinhos – Essência do Vinho.

2014

Em 2014, é lançado o António Saramago Superior Tinto 2010, considerado um dos 30 melhores vinhos para a Revista Vinho Grandes Escolhas, e classificado por Robert Parker com 93 pontos.

2015

Nasce o nosso primeiro vinho rosé, António Saramago Rosé.

2016

É colocado no mercado o António Saramago Moscatel Colheita.

2019

A empresa sofre um conjunto de alterações profundas, quer na sua estrutura, quer na sua operacionalidade, com a entrada de Nuno Saramago para a gestão e de António Saramago (filho) para a direção do departamento comercial, acumulando esta função com a de enólogo da empresa.

Também neste ano, são lançados os vinhos António Saramago Moscatel 10 anos e o António Saramago Chardonnay 2017.

2020

É lançado o António Saramago Superior Branco 2017.

O legado de António Saramago

António José Saramago é o rosto da terceira geração do negócio de família iniciado por António Saramago, o mais antigo enólogo do país, com mais de 50 anos de carreira. Ancorados em vinhos clássicos, é tempo agora de fazer vinhos mais “descontraídos”, diz o filho, de olhos postos no futuro.

 

“São mais de 50 anos ligados ao vinho. É obra”, nota com orgulho António José Saramago, o filho, sentado no escritório da António Saramago Vinhos, em Vila Nogueira de Azeitão. António José Saramago é o rosto da terceira geração deste negócio de vinhos familiar. “Por o meu pai trabalhar muito na área de produção, quando não está um, está outro”, explica o filho, de 41 anos, enólogo há mais de 20. Em casa “era normal ouvir falar constantemente sobre vinho”. “O meu irmão mais velho não seguiu a área, mas eu fui incentivado e desenvolvi este interesse”, justifica. Cursou Engenharia Agroindustrial no Instituto Superior de Agronomia e no segundo ano já estava com o pai a estagiar, qual enólogo consultor itinerante. Para trás, havia tido um primeiro “contacto consciente” não com vinho, mas com o doce moscatel da Península de Setúbal.

 

Quilómetros somados de norte a sul do país, sentiu o apelo da terra-natal do pai, Vila Nogueira de Azeitão e fixou-se. Dedicado por completo à António Saramago Vinhos, revela-se apostado em criar vinhos de gama de entrada “mais descontraídos e fáceis de beber”, capazes de ir ao encontro dos gostos dos consumidores, mais viajados e curiosos. Um trabalho feito não sem alguns confrontos de visões comerciais com o pai, mas sempre benéfico para a empresa e para os clientes face à oferta de tintos, brancos, um rosé e um moscatel que têm.

 

“Há um trabalho enorme para fazer com vários tipos de vinhos na região da Península de Setúbal. Temos de ser mais exigentes, porque a competitividade é muito grande”. Trazer frescura ao negócio sem perder a identidade como produtor é um dos desafios que se colocam, diz António, confiante no futuro.

– Evasões 2019

Com 50 anos de carreira, distingue-se como o melhor enólogo português no ranking “Top Winemaker” do concurso Wine Masters Challenge 2011, e é considerado atualmente como o mais antigo enólogo português no ativo.